quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Cores, muitas cores! :)

HELLOOOOOOOOOO!


Deu pra ver que meu humor tá BEM melhor hoje, né? Então eu resolvi fazer um post de algo que tem ocupado muitas de minhas tardes chuvosas e tediosas: MEUS ESMALTES!
HAHAHA, sério, gente! Incrível como é possível ficar VICIADA neles quando se aprende a fazer as unhas em casa (not that good, yet, but its ok)

E hoje eu descobri um que me deixou apaixonada: Miragem Azul, da Risqué. Ainda não conhecia e resolvi comprar (ele e o Tattoo, também da Risqué, da linha da Isabeli Fontana).. já experimentei hoje e adorei!



Como achei ele meio fininho, passei uma camada do marinho antes. Adorei o resultado final! Ficou um azul BEM escuro com um brilho LINDO e leve!


Aproveito pra dar um colorido no meu post usando meus outros esmaltesinhos:



CORES!





... e um beijinho com esmalte (hahaha) :*



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Eu sei que vai..

Não tem jeito: há dias em que acordamos e pensamos: "tem algo errado!"
Aí a gente para, pensa um pouco, lembra o que que tem de errado e pensa na solução melhor/mais fácil pra esse problema.

O pior, o que dói, o que destrói é aquela angústia "infundada" que acorda com a gente de vez em quando. Aquela angústia que, mesmo sem mostrar seus motivos, atormenta e assombra a gente durante dias, semanas, meses.. e que nunca se revela por completo. Aquela angústia que faz a gente se sentir culpado por ser, ter, saber alguma coisa, mas que fica, também, só nessa: alguma coisa. Aquela angústia que é capaz de te fazer chorar por mil motivos, o que não permite que você descubra qual deles originou a maldita. Aquela angústia covarde, que te derruba de mil formas mas não bota a cara e nem se revela.


É, ela tem me visitado muito.. E continua sendo um engimazinho pra mim (filhadamãe).


Mas vai passar, uma hora passa..


vai passar, vai passar,
vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar, vai passar...

sábado, 10 de dezembro de 2011

OH MY!






Boa tarde a todos ;)



e quanto tempo sem postar aqui!
Saudades de escrever longos e pensativos textos sobre minhas principais questões.. mas hoje nem rola.

Só me deu vontade de dar um oi mesmo.. tirar as teias (quintasériefeelings) e colocar essa foto minha e da minha Gabi (do dia do bday dela, parabéns de novo, querida) que eu AMEI!


maior vontade no momento: comprar. Tipo, MUITO!

ok, empty enough. Beijos pra todos ;*


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A liberação pode amenizar o que a guerra piora


Está na moda condenar os usuários de drogas como co-responsáveis, quando não responsáveis diretos, pela violência que assola a cidade. Além da idéia bizarra de que só existe violência por causa das drogas, há um raciocínio simples (e simplista) por trás disso: "Se ninguém consumir, os traficantes não terão a quem vender".

De fato. Onde não há demanda, não há oferta. Mas é tão fácil dizer "Parem de consumir!" quando não consumimos nada, não é? Agora olhem em volta e vejam quantas pessoas vocês conhecem irremediavelmente viciadas em substâncias legais: chope, uísque, tranqüilizantes, cigarro, carboidratos...

Eu mesma, por exemplo, que não fumo nem bebo, preciso emagrecer. Muito. Não estou acima do peso porque quero, porque desconheço o mal que isso me faz à saúde ou porque me agrade; pelo contrário. Meu maior desejo seria entrar em forma.

"Mas é tão fácil emagrecer!", dizem todos os magros. "Basta parar de comer doce!"

Pois é. É o que venho tentando fazer desde que me tenho por gente -- sem o menor sucesso. Minha sorte é que a dependência química de açúcar não me põe forçosamente em contato com criminosos. Posso comprar chocolate em qualquer lugar sem ser ameaçada de morte por traficantes, sem ser achacada por maus policiais, sem correr o risco de ir em cana. Se amanhã o chocolate for proscrito, eu talvez agüente uma ou duas semanas, mas é provável que, mais cedo ou mais tarde, acabe indo buscar uns bombons de cereja onde quer que seja, ao preço que me pedirem.

Parece brincadeira, mas não é. Estou falando sério. Tentem largar um simples hábito para imaginar como é difícil, quando não impossível, abandonar um vício. E eliminar a tal demanda.

Para mim, o único meio de se resolver o problema das drogas é fazendo com que elas deixem de ser um problema -- pelo menos, um problema de polícia. Em outras palavras, liberando o seu consumo, e tirando a distribuição das mãos do crime organizado.

É lógico que quando falo em consumo livre não estou falando num sentido consumista. Ninguém que propõe a liberação das drogas com um mínimo de seriedade é louco de sugerir a distribuição descontrolada, com marcas chiques, gente sarada fazendo propaganda em outdoors e merchandising na novela das oito. A liberação das drogas deve ser uma liberação sem charme, hype, néon ou embalagens vistosas.

Sei que esta é uma idéia radical, malvista por boa parte da sociedade; também sei que contraria interesses e levanta questões -- inclusive diplomáticas -- de uma complexidade indescritível. Mas acho que deve, pelo menos, ser discutida. Será que a distribuição legal de drogas, controlada pelo Estado, seria tão pior do que a atual distribuição ilegal, controlada pelo tráfico?

O consumo não é, em si, um caso de polícia. É caso de saúde pública -- o que não significa que os dependentes sejam coitadinhos doentes e inimputáveis, pelo contrário. Mas são, ainda assim, pessoas que precisam de tratamento. Se isso já é difícil em plena legalidade (vide alcoolismo), que dirá na ilegalidade...

O fato é que, desde que o mundo é mundo, a Humanidade se droga. Não há registro de civilização que não tenha inventado uma bebida, descoberto um cogumelo, mascado umas folhas. Achar que, justamente agora, nesses tempos nervosos, vamos subitamente parar com isso é, no mínimo, uma perigosa ingenuidade.

Outro fato é que qualquer adolescente de cidade grande tem, hoje, acesso às drogas. O que muitos não têm, até por causa da clandestinidade, é a quem recorrer, seja para se informar, seja para pedir socorro. É evidente que todos preferiríamos filhos "limpos"; mas, sem medo de encarar a realidade, o que é pior, a garotada comprando maconha na farmácia, abertamente, ou, como hoje, se envolvendo com traficantes e não raro com a polícia, com as previsíveis conseqüências?

Não é a ilegalidade que mantém os jovens longe das drogas, mas a educação e a informação. E, suspeito, uma certa carga genética.

Não acredito que todos passassem a se drogar indiscriminadamente caso as drogas fossem liberadas. Cigarro e álcool estão aí, para quem quiser, e nem todo mundo se torna fumante ou alcoólatra. De qualquer forma, o custo de campanhas educativas e de tratamentos contra a dependência seria uma fração do que custa a guerra (perdida) contra o tráfico. Com a vantagem de não fazer tantas vítimas inocentes.

Lógico que a violência, como um todo, não acabaria com a liberação das drogas. Os bandidos que hoje se dedicam ao tráfico não virariam pedreiros ou físicos nucleares da noite para o dia. Provavelmente apenas mudariam de ramo, dedicando-se com mais afinco a roubos e seqüestros. Mas a médio ou longo prazo acho que a violência pode diminuir, sim. Até porque as quantias extraordinárias de dinheiro que atualmente circulam pelas favelas teriam outro destino.

Hoje, como todos sabemos, o tráfico paga R$ 500 por semana para adolescentes em começo de "carreira" (sem trocadilho!); qual é atividade honesta que pode competir com isso? Qual é o estímulo que o jovem cooptado pelo tráfico tem para permanecer na escola, aprender um ofício, tornar-se um cidadão de bem? Não adianta dizer a um vapor que o trabalho dignifica. A realidade à sua volta opõe uma multidão de desempregados ou subempregados, aterrorizados por marginais ricos, cheios de mulheres e com status de celebridade na mídia. Morrem todos aos 20 anos? Ora, para um menino de 15, 20 é uma idade quase tão distante quanto o conceito da própria morte.

Em última instância, a questão se resume a uma pergunta básica: a guerra do nosso cotidiano está servindo para alguma coisa?

(Cora Ronai)


Só pra pensar um pouco.. gosto bastante desse artigo :)





Ótimo feriado pra todos :*

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

36

Boa noite, pessoas!

Em primeiro lugar, muito obrigada a todos que comentaram/leram/visitaram aqui ontem. Com certeza essas interações me dão coragem de continuar escrevendo aqui, hahahaha.
Queria muito que minha cabeça tivesse como ontem: leve, tranquila, mesmo discutindo uma questão um pouquinho complexa. Não é que eu esteja de mau humor, mas, não sei se eu disse ontem, meu estado espiritual costuma variar, até mesmo de um dia pro outro.
O problema de hoje (além da dor maldita que atinge as minhas costas, aiaiai) é o que todos os meus amigos mais próximos (ou até mesmo nem tanto) têm acompanhado nas minhas conversas: o que fazer da vida? Gente, parece essa questão gosta tanto de mim que não quer nunca sair de perto, nem mesmo quando eu já to fazendo meu curso e trabalhando com algo relacionado a ele.
Às vezes a única coisa que eu queria era que os dias tivessem mais horas. Tipo, 36, assim. Acho que 36 era um bom número, um bom número pra dar tempo de a gente fazer aquilo que gosta e aquilo que nos abastece. Entendem a diferença? Porque, sinceramente, eu não consigo conciliar as duas coisas. Parece que meus gostos todos fogem àquilo que a sociedade considera financeiramente útil (o que, pra mim, é um sacrilégio.. mas, fazer o que? A gente vive aqui , não dá pra querer ignorar os rótulos todos que nos cercam).
É lindo pensar que a gente deve fazer o que gosta e pronto, que só isso vai nos trazer a felicidade maior do mundo e que nada mais será necessário à nossa sobrevivência. Desculpa, o lindo não me basta. Eu adoraria viver num mundo em que a arte, o estudo do ser humano, a educação e outras áreas que eu julgo muito interessantes fossem devidamente valorizadas. Aí sim as pessoas seriam felizes fazendo o que gostam, sem se preocupar com o deficit financeiro ou com o preconceito (sim, isso existe e muito em torno de certas ocupações, uma merda) que cercam as famosas "profissões dos sonhos". Mas, colocando o pé no chão, a vida não é assim. Aquele que constrói a personalidade/caráter do homem, que se ocupa de entreter a população por meio do visual ou sonoro, aquele que procura entender as motivações do ser humano e suas atitudes.. todos aqueles... onde estão vocês? Camuflados no meio de outra área? Escondendo os talentos? Se privando de estudar e se dedicar àquilo pra que realmente têm talento? Sim, é exatamente assim. E eu não falo como uma artista nata, ou professora formada ou nada disso; falo como alguém que admira isso tudo, essas profissões todas, mas que tem muito medo do futuro, também. E aí cai no velho: "o que que eu faço?"
É muito chato ouvir essa pergunta toda hora, tanto vinda de si mesmo como dos outros. Eu sei que quem tá ao meu redor deve querer me matar só de pensar quantas vezes essa frase sai da minha boca.. e querer me matar mais ainda só de ver que to gostando tantas linhas falando nisso. Mas é aquilo , isso realmente incomoda muito.
Engraçado que essa questão toda, se misturada com o post de ontem, parece um pouco contraditória. Pois deixa eu esclarecer: dúvida e conflito não são a mesma coisa que a busca. Pelo menos pra mim, quando você não sabe o que procura, a busca é mais leve, mais curiosa, tem mais aventura. Já quando a gente tem medo daquilo que quer seguir, a busca por esse sonho (ou pelo que nos dê qualidade de vida, dinheiro, bufunfa, como quiserem chamar) é mais dura. Dura porque eu sei do que eu gosto, sei da minha vocação.. mas conheço o mundo em que vivo. Aí a gente vai pra fase da dúvida, que vai se aprofundando mais e mais. Por último, vem o conflito (que, quando tem um lado bom, gera uma resposta.. eu sei, tem que ter paciência). E agora? Pode isso, Arnaldo?
Meu pedido aos céus, a Deus, às forças todas do universo ou qualquer higher power que esteja me ouvindo é: quero 36 horas. Não quero decisão imediata, não quero encontrar as respostas em tudo, eu quero tempo. Tempo pra poder fazer o que eu gosto e o que eu preciso. Espero que isso seja atendido, não só pra mim, mas pra todos. Quem não ia ficar mais feliz com essas 12 horinhas a mais pra poder se dedicar um pouco mais às suas paixões, hein? ;)

Uma beijoca :*


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Doce, doce, doce..

Boa noite aos (poucos) queridos que estão lendo agora! :)

Well, não quero ficar fazendo apresentações minuciosamente detalhadas dos motivos que me levaram a escrever aqui e compartilhar coisas que eu penso/sinto/vejo/quero com outras (ou, talvez, zero) pessoas. Deixo claro, desde logo, que nem sempre meus posts vão ser super profundos ou dotados de conteúdos complexos.. acho justo que as postagens acompanhem meu pensamento/estado do dia.. sendo assim, vamos admitir: nem todo mundo tá sempre no auge da sua complexidade, ? ;) Isso quando tivermos algum assunto para expor também, obviously.

Mas hoje é um dia que até tem o que falar!
Conversando com uma amiga hoje (Carol, um beijo pra você) eu percebi o quanto é estranho a gente reviver tantos sentimentos/emoções só com uma lembrança.. e, mais incrível ainda, é que mesmo se perguntando se aquela coisa toda fez sentido em algum momento, ou até mesmo se arrependendo, a gente tem a habilidade de sofrer, rir, chorar, duvidar, sentir raiva, ódio, tudo! Tudo, tudo, tudo de novo. E é nessas horas que (pelo menos) eu me questiono se é saudade, se é falta, ou se a lembrança é realmente algo tão forte assim. Se a gente descartou ou não quis mais algo, é tão estranho (pelo menos pra mim, de novo) que essas mesmas questões voltem a assustar, assombrar ou a perturbar nossas mentes.. E mais: nos fazer sentir tudo como se fosse agora.
Na verdade, eu acho que isso tudo cai numa questão pior ainda: será que a gente realmente valoriza aquilo que tá vivendo? Aproveita as chances, os dias, as horas, os minutos da nossa vida de verdade? Ou que nossas mentes são só movidas a expectativas e ideias? Porque, sinceramente, eu confesso que ideias movem 90% do meu pensamento. Sim, é isso mesmo. Ok, ou não.. se não deitar numa cama e ficar pensando o dia inteiro (com intervalos somente pra banheiro e cozinha) seria minha atividade preferida de longe (e eu tenho pânico, repito, pânico de passar um dia num sedentarismo desses).
Corrigindo, agora: nossos pensamentos e, TAMBÉM, nossas ações são focados nas expectativas e nas ideias. Muitas das coisas que fazemos são projetadas numa ideia futura, numa ideia maior.. que às vezes não parece chegar nunca. (Ok, confesso: quando eu digo NOSSAS, NÓS, TEMOS, FAZEMOS eu me refiro aos meus pensamentos, antes que alguém me xingue aqui).
E sincertamente, não sei se eu me queixo dessa minha fissura/fixação pelo plano das ideias. Acho que esse gostinho de intaginbilidade é o que dá à vida a vontade de mudar, de se mexer, de sair do lugar. Há quem reclame dessa minha insatisfação crônica, dizendo que não adianta mudar nada na minha vida que minha satisfação plena nunca vai chegar. Mas, sinceramente, o que é que eu to procurando? Eu não sei! Não tenho ideia de qual seja o nome disso. Eu sei que a busca é muito legal. Às vezes a gente busca essa coisa sem nome nas lembranças e nos sentimentos que elas trazem, às vezes corre atrás dela por meio de ações que a gente pensa que são transformadoras.. e, às vezes, só pensa, pensa, pensa, pensa.. e descobre que ainda tem muito o que perseguir!
Que seja doce, então, a nossa procura, e que seja doce a descoberta daqueles que conseguirem achar essa tal coisa.

Um beijo pra quem leu até aqui (mas só se você leu até aqui mesmo, hunf) :*